Algumas coisas precisam mudar.

Nos últimos meses, fiquei pensando que rumo dar ao projeto Arch Linux Brasil, muito antes da saída de pessoas como Flores, Thotypous e Kalib.

Como de outras vezes pensei seriamente e muito, sobre a minha saída do projeto. Mas, como vi uma situação meio delicada e não queria ver o mesmo acabar, decidi ficar e tentar segurar a barra, tirar a água do barco que estava para afundar (ou afundou, como já vieram falar, que praticamente não existimos mais e sinceramente, parece verdade).

Desde o surgimento do Arch Linux Brasil em 2006, com a ajuda do Douglas Soares, Hugo Doria, Egon Braun, Israel Jr., Denis Bachmann, Armando, Allen Franco, Anselmo Lacerda e Denis Falqueto, sempre pensei no crescimento e divulgação da distribuição Arch Linux e por que não do Arch Linux Brasil?

Com o passar dos tempos, vi muita coisa mudar, saída do Judd Vinet da liderança do Arch, repositório current virando core e os repositórios/pacotes sendo redefinidos.

Vi também um maldito kernel 2.6.27 quebrar vários sistemas por falta de competência dos desenvolvedores, que acabaram implementando os signoffs (que sinceramente, precisa melhorar essa política).

As coisas foram melhorando, e entre 2008/2009 (creio que foram os melhores anos do Arch Linux Brasil), tivemos desenvolvedores e trusted users no Arch, querendo ou não, acabavam levando o nome do Arch Linux Brasil, tanto para o Brasil quanto para fora.

Boas coisas aconteram, durante esses 5 anos de existência, mas também vieram as responsabilidades, status e visibilidade para o projeto e suas atividades.

Chegou em determinados momentos que várias pessoas começaram a colaborar, projeto crescia e as coisas tomaram outras proporções.
Isso era bom até determinado ponto, onde, começamos a chamar pessoas para integrar a parte “dev” do projeto. Para elas, chegar a este lugar as fizeram diminuir ou até mesmo, pararem e nunca mais colaboraram.

Várias desculpas eram dadas, a cobraça por parte dos usuários que não conseguiam se virar, acabou crescendo e o que era motivo de prazer, virou obrigação e tornando as coisas chatas de se fazerem.

Quando as coisas deixam de ser prazerosas de se fazer, começamos a deixar de lado, não é?

Alguns devs, saíram alegando falta de tempo, outros por não terem mais vontade de colaborar, outros começaram a usar outros sistemas operacionais, muitos problemas aconteceram com os updates da distribuição, e consequentemente muitos usuários começaram a deixar a distribuição.

Não julgo ninguém por isso, mas também, uma coisa me deixou muito chateado nesse tempo. A falta de compromisso de todos, quando digo todos, é todos mesmos, até da minha pessoa.

Quando planejavamos algumas medidas para dar continuidade aos trabalhos que queriamos realizar, muitos ficavam só esperando pelos outros e acabavam também, ganhando os créditos pelo trabalho e não o Arch Linux Brasil.

E estes links [1] e [2] me fizeram pensar, estamos na mesma situação e pra mudar esse quadro, será difícil.

Pergunto, será que tudo que fazemos precisa de retorno?

Acho que essa resposta seria, sim. Pois quando trabalhamos e damos conta do recado, queremos um aumento. Se não queremos um aumento, queremos um simples reconhecimento de um bom trabalho está sendo realizado.

Dizer que o Arch Linux Brasil, está morto, para uns pode ser exagero. Diria que estamos apenas hibernando. E vários fatores nos levaram para o estado atual do projeto e também da distribuição.
Posso citar vários, sendo que apenas 2, podem dar uma ideia.

1- Mentalidade dos desenvolvedores da distribuição Arch Linux;
2- Vontade e estímulo dos usuários da distribuição.

Sempre que reclamo, falo que boa parte dos problemas das distribuições se resume aos usuários da mesma. E parece que com o passar do tempo, a confirmação disto fica mais evidente. Quando deixamos de corresponder as espectativas, as coisas tendem a sair de rumo. É o que acontece hoje.

Falei várias vezes para pessoas próximas a mim, “acerte por 40, 50 anos da sua vida. Se ao final dela você errar ao menos 1 vez, será julgado por este erro, e tudo que você fez, não terá mais valor.”

Quando se acompanha um projeto de perto, sabemos onde estão as falhas, não precisamos fazer chamadas de trabalho ou qualquer coisa do tipo, como deu a entender no link [2].

A vontade de falar mais sobre isso é grande e poderia gerar mais polêmica e até mesmo insatisfação de várias pessoas. Lembrando, apesar do Linus ter conseguido criar o Kernel Linux, se não fossem por seus usuários, o mesmo não chegaria onde está hoje.

Então, o mesmo vale para as outras coisas.

PS.:
Lembrei do Software Freedom Day de 2009, onde Alexos, Gomex, Hugo e Eu conversavamos sobre algumas coisas que falei aqui.
Parece que foi ontem e algumas coisas não mudam. Simplesmente impressionante.

Minha instalação e pós instalação.

No mês de dezembro de 2010, tive que trocar de placa mãe e de vídeo, depois de uma infelicidade ocorrida no meu antigo hardware que contava com uma placa mãe Intel DGP31BR e uma ATI HD RADEON 4550, onde um pequeno rato, entrou no gabinete e fez a festa.

Acabei mudando para uma Gigabyte G31M-ES2L e uma ATI HD RADEON 5670 e ao instalar o Arch, fiquei meio perdido pois, algumas coisas já tinha esquecido e para facilitar, criei um passo-a-passo da minha instalação para ter o sistema básico do Arch e depois, instalar o Xorg, Gnome e cia.

Como essa placa mãe tinha referência como pequeno prodígio das low-end onde coloquei meu processador Core 2 Duo e4500 de 2.2 Ghz para 2.4 Ghz, logo logo vai pra 2.6 e quem sabe 2.8 se tiver coragem de trocar de memória ram com mais qualidade e que aguente o tranco.

Vendo o Planeta Arch Linux Brasil mais especificamente este post do Berlotto, resolvi divulgar meu passo-a-passo.

Instalação

Pequeno lembrete, não irei aborda todo o processo de instalação vou só indicar o que fazer, se quiser saber como instalar o Arch veja este link, esta é a documentação mais atualizada até onde sei.

Inicialmente, após dar boot no computador pelo CD de instalação, escolha a opção referente a arquitetura que você está usando.

Depois que o cd de instalação carregar, logue no ambiente de instalação com o usuario root e execute os seguintes passos:

Alterar o teclado com o comando ‘loadkeys br-abnt2’ (podendo também, usar o comando ‘km’);
Execute o cfdisk, particione o seu HD;
Execute o script de setup com o comando ‘/arch/setup’;
Selecione os pontos de montagem e o tipo de filesystem;
Selecione os pacotes, depois instale;
Instale os pacotes;

Como o SISTEMA BÁSICO (grupo base) é usado quase que 100%, principalmente como dependência de algumas apps para desktop não removo nenhum pacote.
E também, como precisamos compilar alguns pacotes selecionamos junto com o grupo base, o grupo base-devel.
Caso você precise de mais algum pacote, fique atento após a seleção dos grupos base e base-devel, pois existem outros pacotes caso queira conferir, fique esperto.

Nesta parte, é necessario editar pelo menos dois arquivos: locale.gen e rc.conf, o ideal é editar todos que você ache essenciais.
Recomendo fazer uma configuração básica, apenas.

Configure o sistema;
Instale o GRUB;
Reboote o sistema;
Logue no sistema como root;

Verifique se precisa configurar o pacman ou mais alguma outra coisa;
Se você instalou usando o core (recomendo a instalação a partir do core), atualize a distribuição:

# pacman -Syu

Reboot;
Agora configure todo o sistema, conforme seu gosto e necessidade;
Como gosto do vim, vou instalar primeiro o pacote para poder continuar;

# pacman -Sy vim
# cp /usr/share/vim/vim73/vimrc_example.vim ~/.vimrc

Levante os módulos necessários no boot para ter uma inicialização mais rápida (principalmente no udev events):

# pacman -Sy hwdetect
# hwdetect –modules >> /etc/rc.conf

Agora edite o rc.conf e organize-o:

# vim /etc/rc.conf

Crie o usuário para usar o sistema:

# useradd -d /home/nome_do_usuario -m -G audio,wheel,storage,disk,log,optical,power,locate,tty,users,video -r -s /bin/bash nome_do_usuario
# passwd nome_do_usuario

Ao criar um novo usuário você já terá um SISTEMA BÁSICO, totalmente funcional e pronto para instalação de um ambiente gráfico.
Espero que vocês entendam o que é SISTEMA BÁSICO, pois todo dia vejo nego afirmando que Xorg e outras aplicações para desktop serem sistema básico e não são.
Fica a dica ai pro pessoal.

Ambiente Desktop

Vamos começar pelo som do sistema:

# pacman -Sy alsa-lib alsa-utils alsa-oss alsa-plugins
# alsaconf
# alsamixer
# alsactl store
# vim /etc/rc.conf (para adicionar o alsa na array DAEMON)

Como algumas aplicações ainda usam o HAL, vamos instalar alguns pacotes:

# pacman -Sy fam hal dbus

Adicione o fam, hal e dbus na array DAEMON, sempre seguindo a ordem correta dos serviços, hal precisa do dbus para iniciar.

# vim /etc/rc.conf
dbus to $DAEMONS
hal to $DAEMONS
fam to $DAEMONS

Inicie os serviços.

# /etc/rc.d/dbus start
# /etc/rc.d/hal start
# /etc/rc.d/fam start

Instale o Xorg:

Comece a instalação dos pacotes do Xorg e do synaptics (se estiver instalando em um notebook);

# pacman -Sy xorg xf86-input-synaptics xf86-input-mouse xf86-input-keyboard

Agora faça a instalação do driver de vídeo, no meu caso é a catalyst da amd (no desktop), proprietário;
É preciso baixar do AUR os pacotes catalyst-utils e catalyst;

$ cd catalyst-utils
$ makepkg -c
# pacman -U catalyst-utils-10.11-1-x86_64.pkg.tar.xz

Realize os procedimentos mostrados no pos-install do catalyst-utils e continue a instalação do driver;

$ cd ../catalyst
$ makepkg -c
# pacman -U catalyst-10.11-1-x86_64.pkg.tar.xz

OBS.: Como você vai usar o makepkg, configure o makepkg.conf para colocar o source do pacote em um mesmo lugar, evitando fazer downloads desnecessários.

Instale o qt para ter acesso ao “administrador” da placa de video;

# pacman -Sy qt

GNOME

Instalando o Gnome
Grupo Gnome

# pacman -Sy gnome

    * epiphany [TALVEZ]: webrowser do Gnome;
    * gnome-applets [SIM]: applet para as barras do Gnome;
    * gnome-backgrounds [SIM]: papeis de parede;
    * gnome-control-center [SIM]; centro de controle do Gnome;
    * gnome-desktop [SIM]: O desktop do Gnome;
    * gnome-icon-theme [SIM]: icones;
    * gnome-keyring [TALVEZ]: daemon gerenciador de senhas do GNOME;
    * gnome-media [SIM]: pacote multimidia do Gnome;
    * gnome-mime-data [SIM]: banco de tipos de arquivos;
    * gnome-panel [SIM]: painel de controle;
    * gnome-screensaver [SIM]: Controle de screensavers;
    * gnome-session [SIM]: gerenciador de sessoes;
    * gnome-settings-daemon [SIM]: gerenciamento de configuracao;
    * gnome-terminal [SIM]: terminal do gnome
    * gnome-themes [SIM]: temas;
    * gnome2-user-docs [SIM]: documentos sobre o Gnome;
    * metacity [SIM]: Gerenciador de janelas;
    * nautilus [SIM]: gerenciador de arquivos;
    * notification-daemon [SIM]: Framework de notificacoes
    * yelp [SIM]: sistema de ajuda.

Grupo Gnome-extra

# pacman -Sy gnome-extra
# pacman -Sy alacarte bug-buddy cheese deskbar-applet eog evince file-roller gcalctool gconf-editor gdm gedit gnome-audio gnome-netstatus  gnome-nettool gnome-power-manager gnome-system-monitor gnome-utils gucharmap hamster-applet mousetweaks nautilus-sendto seahorse seahorse-plugins sound-juicer totem zenity

    * alacarte [SIM]: editor de menus do Gnome;
    * bug-buddy [TALVEZ]: reportador de bugs;
    * cheese [TALVEZ]: programa para webcam;
    * dasher [NAO]: interface de entrada para pessoas com necessidades especiais;
    * deskbar-applet [SIM]: barra de pesquisa tudo-em-um da barra do Gnome;
    * ekiga [NAO]: Videoconferencia do Gnome (GnomeMeeting);
    * empathy [SIM]: IM;
    * eog [SIM]: eye of Gnome, visualizador de imagens;
    * evince [SIM]: vizualizador de pdf;
    * evolution [NAO]: cliente de mensagens instantâneas;
    * evolution-exchange [NAO]: conector Evolution – MS Exchange;
    * evolution-webcal [NAO]: gerenciador de calendarios web;
    * file-roller [SIM]: manipulador de arquivos compactador;
    * gcalctool [SIM]: calculadora;
    * gconf-editor [SIM]: configurador do Gnome;
    * gdm [SIM]: gerenciador de login do Gnome;
    * gedit [SIM]: editor de texto simples;
    * gnome-audio [SIM]: efeitos sonoros do Gnome;
    * gnome-games [NAO]: jogos;
    * gnome-games-extra-data [NAO]: Dados para os jogos;
    * gnome-mag [NAO]: lente de aumento;
    * gnome-netstatus [SIM]: applet que mostra o status da rede;
    * gnome-nettools [SIM]: ferramente de rede;
    * gnome-power-manager [SIM]: gerenciador de energia;
    * gnome-system-monitor [SIM]: mostra o estado do seu sistema;
    * gnome-utils [SIM]: utilitarios diversos;
    * gok [NAO]: teclado virtual;
    * gucharmap [SIM]: mapa de caracteres;
    * hamster-applet [SIM]: aplicativo de gerenciamento de tempo;
    * libgail-gnome [NAO]: GNOME Accessibility Implementation Library;
    * mousetweaks [SIM]: melhorias de acessibilidade de mouse;
    * nautilus-sendto [SIM]: Nautilus context menu for sending files;
    * orca [NAO]: leitor de tela;
    * seahorse [SIM]: gerenciador de chaves PGP;
    * seahorse-plugins [SIM]:
    * sound-juicer [SIM]: ripador de CDs de audio;
    * tomboy [NAO]: gerenciador de notas rapidas;
    * totem [SIM]: tocador de medias;
    * vinagre [NAO]: cliente VNC;
    * vino [NAO]: servidor VNC;
    * zenity [SIM]: framework de janelas de dialogo;

Pacotes extras para o gnome

# pacman -Sy gnome-system-tools

Complementos do ambiente gráfico

# pacman -Sy gstreamer0.10-plugins

Instalando fontes do ambiente gráfico

# pacman -Sy ttf-dejavu ttf-bitstream-vera

Instalando descompactadores

# pacman -Sy unrar unzip p7zip

Softwares dicionais

# pacman -Sy firefox xchat pidgin chromium emesene
# pacman -Sy vlc comix rhythmbox
# pacman -Sy ntfs-3g
# pacman -Sy thunderbird
# pacman -Sy jre jdk vuze
# pacman -Sy libreoffice libreoffice-extensions (lembre-se libreoffice-extensions é um grupo)
# pacman -Sy abs

Depois disso adicione o módulo fuse na array MODULES do rc.conf e veja qual daemon do avahi vai adicionar a array DAEMON.

# vim /etc/rc.conf
fuse to $MODULES
avahi-daemon to $DAEMONS

Adicionando usuario aos grupos adicionais

# gpasswd -a nome_do_usuario camera,dbus,hal,stb-admin

Do AUR

    * ttf-ms-fonts;
    * flashplugin-prerelease;
    * virtualbox_bin;
    * pms;
    * dropbox

Se você está instalando em um notebook, recomendo o uso do wicd para gerenciar suas interfaces:

# pacman -Sy wicd

Tenha certeza que seu usuario esta no grupo network, e entao abra o /etc/rc.conf e altere a linha:

INTERFACES=(eth0)

Para:

INTERFACES=(!eth0)

E na ultima linha, adicione os servicos, ela deve estar assim:

DAEMONS=(… !network wicd gdm)

Note a ! na frente de network, isso ira desabilitar este servico, salve e feche o arquivo e reinicie o computador.

Algumas observações:

O Teclado no gnome é configurado apartir do GDM ou após a inicialização dele.
Recomendo configurar apartir do GDM, pois ao entrar com a senha, o teclado já vai estar ok.

Se os icones do menu Sistema do gnome não aparecerem execute os seguintes passos:

Application >> System Tools >> Configuration Editor, /desktop/gnome/interface/ e habilite “menus_have_icons”.

Qualquer coisas estranha, verifique primeiro neste link: https://wiki.archlinux.org/index.php/GNOME_2.28_Changes

Bom, é isso. Se tiverem alguma sugestão ou crítica, podem mandar nos comentários.
Até a próxima.

2011, parecido com 2010… Nem tanto!

Pois é…

Estamos agora em 2011, um Feliz Ano Novo para você que está lendo este humilde blog, muita saúde, paz, sucesso e prosperidade para todos.

Como sempre se fala, estamos em um momento de reflexão e “medir” o que planejamos no ano anterior com o alcançado, o não cumprido/realizado e começar a reorganizar, fazer um novo planejamento e corrigir os erros apresentados durante todo 2010 na vida pessoal, profissional e principalmente no planejamento anterior. O que significa, aprender com os nossos erros e até mesmo como os erros dos outros.

Então, cá estou fazendo e tornando novamente pública minhas metas para 2011.

Neste link listei várias coisas. Algumas não realizei por falta de incentivo, motivação ou até mesmo por preguiça. E tantas outras corri atrás, lutei e conquistei.

Vou apenas listar e falar os motivos das metas terem sido deixadas “de canto”:

1. Aprender a programar;
2. Aprender C;
3. Sistemas Operacionais;
4. Mexer com OpenBSD;
5. Continuar a colaborar com o Arch Linux Brasil;
6. Postar mais no blog.
7. Inglês;
8. Aprender Java;
9. Engenharia de Software;
10. Banco de Dados;
11. Estudar para concurso;

Ao iniciar o ano de 2010, estava em um “pique” de querer realizar várias coisas e estava correndo atrás sem perder o foco e mantive assim por 3 meses. Muita coisa aconteceu nos 3 primeiros meses e acabei mudando algumas prioridades, tais como aprender java, banco de dados e engenharia de software… Coisas que não me trouxeram tanto “tesão” e não tinham tanta prioridade para mim naquele momento e decidi excluir de minhas metas.

Sendo assim, continuei estudando programação, C, Sistemas Operacionais e mexer um pouco com OpenBSD. Consegui manter um ritmo até interessante e sempre que possível alternando um pouco de cada um deles, até chegar meados de fevereiro sendo pressionado e tendo que focar meus esforços para estudar e fazer provas de concursos.

Como as coisas na pressão nunca dão certo, acabei focando em outra coisa a qual acabou impulsionando a realizar outras metas, como falo um pouco mais abaixo.

E coisas importantes, ao meu ver, que deveriam ter mais prioridade, foram totalmente deixadas de lado e que me arrependo amargamente por não ter colocado em prática. Colaborar mais com o Arch Linux Brasil e com o Arch, postar mais no blog e estudar Inglês.

As coisas e a vida, nem sempre são como esperamos e nem temos como recuperar o tempo perdido, fico atordoado com isto e hoje, busco não pensar muito sobre e sim, lutar para realizar tudo que pretendia.

As conquistas:

1. Arrumar um emprego;
2. Certificações LPI;
3. Mexer com CentOS;
4. Infraestrutura;
5. Segurança;
6. Aprender Shell Script;
7. Pós Graduação.

Ao ficar chateado com algumas piadas e cobranças, foquei em algo que poderia, não transformar, mas dar um rumo diferente para minha vida…

E depois de muito tempo e luta – na verdade um pouco mais de 1 ano – consegui um emprego, apesar de não ganhar esses absurdos de dinheiro, estou trabalhando com o que sempre quis e amo, que é trabalhar com infraestrutura e segurança, estou aprendendo bastante e consequentemente ganhando experiência profissional. Ah, está dando pra comprar minhas coisas e pagar minhas contas.

Como as coisas acabam acontecendo em efeito dominó, engatei logo a prova da LPIC-1 incentivado pelo meu chefe e acabei fazendo as duas provas (101 e 102)!

Antes de conseguir o emprego, comecei a fazer pós gradução em redes de computadores pelo Cesmac (mesma instituição pela qual sou formado), minha mãe ainda pagou as primeiras mensalidades, depois “assumi o barco” e eu mesmo pago minhas coisas agora.

Também, como consequência do meu trabalho, comecei a mexer com CentOS, Endian e um pouco de Debian. Puxando ainda a parte de infraestrutura, segurança e um bocado de shell script, não sou um expert ainda, mas pretendo ter um nível de conhecimento considerável para resolver qualquer problema e saber debater como gente grande e com pessoas que respeito bastante e que trabalham na minha área profissional.

Como podem ver, as conquistas se comparadas com as “falhas/coisas não realizadas”, são poucas, mas que se tornam grandes se você e eu pararmos para pensar. E como metas para 2011, mantenho todas as minhas conquistas e o que não realizei, analisei e cheguei a conclusão que vou manter e lutar para conquistar.

1. Aprender a programar;
2. Aprender C;
3. Sistemas Operacionais;
4. Mexer com OpenBSD;
5. Colaborar com o Arch Linux Brasil e Arch Linux;
6. Postar mais no blog.
7. Aprender Inglês;
8. Continuar no meu emprego;
9. Tirar as Certificações LPI e talvez alguma da Red Hat;
10. Mexer com CentOS;
11. Aprender mais sobre Infraestrutura;
12. Aprender mais sobre Segurança;
13. Aprender Shell Script;
14. Terminar minha Pós Graduação.

Alguns podem se perguntar, e os concursos… Desistiu? Te respondo da seguinte forma, hoje não é o meu momento para focar nisto, mas sim, continuar a estudar e me focar, no meu trabalho e nas metas que tracei.

E a lição aprendida?

Prioridades mudam, assim como as metas!
Temos que saber lidar com elas, nunca desistir e correr atrás dos seus sonhos/desejos/vontades.

E que venha 2011, estamos ai para o que der e vier.

PS.:

Ainda não saiu o resultado da prova da LPI.
Antes que perguntem!

Restaurando backup no Endian em um novo hardware.

Olá,

Hoje tive um contratempo ao tentar restaurar as configurações do Endian Firewall, através de um backup feito.

A máquina a qual o Endian estava instalado apresentou problemas na placa mãe e foi necessário a troca de hardware. Sendo assim, instalei o Endian e fiz a restauração do backup. Ao tentar logar o sistema não funcionava e fui verificar onde o problema estava.

Ao executar o comando ifconfig constatei que as interfaces tinham sido renomeadas para eth3, eth4 e eth5. Ao pesquisar um pouco, achei esta solução.

O problema estava sendo causado pelo /etc/busbusinfotab gerado pelo ethconfig que fica armazenado no arquivo de backup. Editei o arquivo, deixando apenas as interfaces eth3, eth4 e eth5 e modificando os nomes para eth0, eth1 e eth2. Executei um reboot, pronto. Nosso Endian voltando ao seu funcionamento normal.
Caso tenha interesse em remover este arquivo dos próximos backups, faça:

# vi /var/efw/backup/exclude.system

E adiciona a seguinte linha:

etc/businfotab

Até a próxima!

PS.: Tenho algumas dicas, que vou postando aos poucos, pois tem muita informação atrasada para ser colocada no blog. Este ano foi corrido. 😉

O mundo gira!

Cá estou!

Novamente, passei um bom tempo sem postar e próximo de completar aniversário o meu último post. Praticamente 1 ano e parecendo que o mesmo estava entregue as baratas, moscas e teia de aranha (se isso existisse na internet).

Espero criar coragem e continuar com este blog, como podem perceber, estou com meu próprio domínio e depois de muito tempo resolvi migrar tudo para cá e deixar o domínio do archlinux-br, apenas para o archlinux-br.

Depois crio um post falando do que rolou durante todo o ano, mudanças de meta e foco, dentre outras coisas que rolaram. Este post foi só pra dar sinal de vida.

Ah, vou postar algumas coisas que andei fazendo, creio que possa ser útil para alguns.

Até mais.

2010, metas…

Como numa das músicas dos Engenheiros do Hawaii, “entra ano e sai ano, sempre os mesmos planos”! Você faz planos muito grandes e acaba não fazendo nada, o que sempre acontece comigo, e quando está maduro o suficiente começa reduzir esses planos a fim de tentar conseguir tudo aquilo que planejou.

Em 2009 tinha planejado fazer isso aqui algumas coisas consegui fazer, outras comecei e parei, as sobras nem peguei pra fazer. Sendo que, com o passar dos dias as coisas foram mudando e consequentemente acabei mudando o rumo. No link que passei, acho que o intuito era estudo mais pra servidores e administração de OS.

Hoje tenho uma ideia diferente do que tinha e com isso reduzi as minhas metas para 2010 e o que sobrou de 2009, vai ficar como fila de banco em dia movimentado, esperando para que conclua as minhas metas.

A minha pequena lista para 2010:

1- Aprender a programar (aprender na verdade lógica e algoritmo, se bem que já venho praticando desde out/2009);
2- Aprender C (já venho estudando);
3- Engenharia de Software;
4- Banco de Dados;
5- Sistemas Operacionais;
6- Estudar para concurso (leia-se, Estudar Português, já venho fazendo isso desde jul/2009 mas era sem foco, agora o lance é TRT de Aracaju);
7- Inglês;
8- Continuar a colaborar com o Arch Linux Brasil;
9- Shell Script (volta e meia, dou uma olhada);
10- Arrumar um emprego OU passar num concurso;
11- Postar mais no blog.

Os de segundo plano:

1- Infraestrutura;
2- Segurança;
3- Mexer com OpenBSD, Debian e CentOS;
4- Certificações LPI e outras (isso vai ficar de molho até conseguir um emprego, pois o $$$ tá em falta);
5- Java (só se algum emprego pedir pra estudar isso);

Algumas coisas já vinha estudando/fazendo, apenas mantive, as outras ficaram apenas como segundo plano por não ter tempo ou motivação para trabalhar no momento. E pra manter um foco nisso tudo, tenho tudo anotado e topificado em um arquivo e como auxilio para lembrar as coisas tenho o sunbird.

Espero em 2010 conseguir alcançar as metas que falei e algumas do segundo plano também.
Fazendo com que 2010 seja bom, por que 2009 para mim, não foi.

Feliz ano novo a todos.

Nota de utilidade pública.

Bom dia senhores, estou meio off em relação ao blog, mas isso é por bons motivos (pelo menos para a minha pessoa) e em breve estarei postando coisas boas aqui neste cantinho. x)

O motivo deste tópico foi para tentar avisar as pessoas do email que recebi.
Assino uma lista, e recebi um e-mail um tanto preocupante, veja o e-mail e tire suas conclusões, quem conhecer essas pessoas, por favor, avisem.

Saudações,

Preciso falar urgentemente com os Classificados Excedentes do Concurso UFS
de 2008 (para o cargo de Analista de TI), do Edital 13/2008, listados nesse
link:
http://www.ccv.ufs.br/concursogrh/resultado/classificados/cs05.txt
principalmente com:

FABRICIO FERNANDES DE OLIVEIRA DALTRO – 15o.
FELIPE DE OLIVEIRA LIMA – 17o.
RODRIGO GUSMAO DE CARVALHO ROCHA – 18o.
RODRIGO ANDRADE ROCHA DE ALMEIDA – 19o.
HARLEI VASCONCELOS ROSA – 20o.

O concurso ainda está vigente até meados de junho de 2010 (foi prorrogado no
ano passado) mas a Universidade está querendo licitar serviço terceirizado
através do *pregão eletrônico 157/2009* ferindo, portanto, a legislação, já
que nenhum serviço terceirizado referente a cargo de concurso que ainda
esteja em vigência pode ser licitado, pelo menos até o fim da vigência do
concurso se ainda houver classificados excedentes, o que é o caso desse
concurso.

Aqui o Edital de Licitação do Pregão 157/2009:
http://www.ufs.br/editais/125854215174.zip

Aqui as informações do Pregão, que será aberto agora dia 02/12, no site da
UFS:
http://www.ufs.br/?pg=licitacao&id=1085

Por favor, divulguem isso nas comunidades do concurso da UFS existentes no
orkut e em outras redes sociais, para que possamos ganhar força e que
quaisquer interesses diversos não possam sobrepujar o direito dos cidadãos.

Omiti o nome do autor do e-mail, com o intuito de evitar problemas… Como disse, por favor, avisem a essas pessoas se vocês conhecerem.

PS.: Em breve novidades. x)

Arch Linux vs. Usuário e Arch Linux vs. Stable

Arch Linux

Arch Linux vs. Usuário, Missão Impossível ao Extremo!!!!

Estou tentando ao máximo possível me libertar da praga de ajudar usuários que não sabem diferenciar um problema de software e um problema causado pela distribuição.

Muitos vivem reclamando que Arch bug isso, bug aquilo, dev isso, dev aquilo. Ver esse tipo de atitude dos usuários, que não tentam pensar ou descobrir as origens do problema, cansa e muito. E O PIOR, não tentam se quer, aprender como funciona o gerenciamento de pacotes e como funciona o desenvolvimento da distribuição, que são pontos importantes para evitar problemas com qualquer distribuição E MUITO MENOS reportam os problemas que acontecem, desse jeito fica complicado, pois ninguém tem bola de cristal.

Bons exemplos disso foram os updates do X.org, quando mudou a forma de detectar os devices e passou a usar o HAL, causando transtorno a algumas pessoas que precisaram aprender a configurar seus teclados e touchpads e atualização do GNOME 2.28. E hoje, é a nova versão do Xorg (xorg-server 1.7.x).

Tenho links de blogs e de fóruns, mas para evitar qualquer tipo de problema não postarei.

Qual o motivo dessa “revolta”?

Primeiro, se o usuário tem problemas com update, ele não procura no site, não assina a lista dev public, não procura no fórum oficial e nem no bugs report da distribuição. Segundo, o infeliz não procura olhar nos logs (do Xorg principalmente), não sabe olhar nos sites dos projetos (como Gnome, Kde, Xfce, etc…) para ver o que mudou de uma versão para outra. Não faz isso e já vai que nem louco postar no fórum, mail-list e perguntar no IRC o motivo do problema, se alguém demora para responder ou ignora, o usuário já sai chingando a distribuição, dizendo que não presta, é bugada, é distro amadora, etc.

Terceiro, Arch é focado basicamente em binários, consequentemente requer bastante cuidado. Não é igual ao Gentoo, onde você pode customizar tudo o que quer e não se preocupar com os updates.

Como no OpenBSD, teoricamente os desenvolvedores das distribuições, sabem o que estão fazendo, e recomendam não customizar tanto um software, e quando fazem essas customizações, muitos usuários não sabem lidar com as ideias dos desenvolvedores e com o pacman (suas configurações). Se você configura uma coisa e não quer que aquela configuração seja atualiza, dê uma olhada na man page do pacman.conf, e observe a opção NoUpgrade, isso é um excelente exemplo da falta de descaso com a distribuição.

Se realmente querem customizar e ainda sim querem usar o Arch, usem o ABS e aprendam também a usar a opção, IgnorePkg junto com NoUpgrade. Sendo assim, aguentem a consequência de fazer o update manualmente. O que acaba nos levando ao Quarto ponto, dependências.

Essas reclamações são as que enchem mais a paciência ou terminam com ela. O que tem de reclamação sobre isso não é brincadeira. Se o senhor não quer dependência X, Y, Z, faça como no lance das customizações.

“Ahhhh mas é o KDE, é muito grande, é um grupo, editar as PKGBUILDS não dá!”

Isso é clássico… KDE hoje é modular, o pacman já suporta split de pacotes, ficando mais fácil essa tarefa.

Quinto ponto, falei acima que é importante você conhecer a distribuição na parte de gerenciamento de pacotes e no desenvolvimento da mesma, em outras distribuições (como Debian, Gentoo e Slackware) os usuários são ligados nesses pontos sendo que no Arch muitos não fazem o mesmo, até hoje não entendo o motivo disso. Qual a diferença do Arch para as outras???

Analisando esses pontos, IMHO… Opinião TOTALMENTE pessoal (só para reforçar), 92% dos casos de problemas causados no Arch é pura culpa do usuário, como tem nos reviews e descrições feitas do Arch, distribuição feita para usuários experientes ou usuários que querem entender como funciona, que querem estudar.

Veja o FAQ do Arch, leia esta pergunta, mais esta e esta aqui. E ENTENDA BEM O QUE É E COMO AS COISAS FUNCIONAM NO ARCH!!!! EVITE PROBLEMAS PARA VOCÊ E PARA OS OUTROS que tentam te ajudar, infeliz!

Padawan, para você conseguir isso, precisa deixar de ser preguiçoso e começar a pensar, ler e saber solucionar seus problemas sozinho.

E agora Mestre Yoda e os outros 8% dos problemas?? Isso fica dividido entre problemas do upstream e falta de massa cinza na cabeça de alguns desenvolvedores. Vamos explicar um fato que engloba esses 2 aspectos e vocês vão entender: Primeiro temos uma thread que fala sobre o teste do novo Xorg e falando dos seus problemas e agora temos outra thread que fala sobre os problemas que o Xorg teve depois que foi movido para o extra.

Agora explicarei os problemas do Arch e do Upstream causadores dos problemas.

O problema do Arch é a falta de planejamento de desenvolvimento, cada um no seu quadrado. Se alguém mantém o Xorg e deixa no testing até que se resolva os problemas dos drivers, ninguém deveria meter o dedão e mover para o extra (que foi o problema dessa nova versão do xorg e pode ser visto nas 2 threads que coloquei aqui). Ninguém quer manter 2 versões de pacotes, a não ser, que seja altamente/extremamente necessário ou não tenha outra saída para resolver os problemas encontrados.

Sempre fui a favor de apenas 5~7 pessoas ajudando a manter o repositório core, assim aumentaria a estabilidade e a compatibilidade dos pacotes, dividir a pequena equipe em subgrupos (Xorg, KDE, Gnome, etc.), como existe no gentoo e debian. Cada um no seu quadrado. Como isso basicamete não existe, acontece esse tipo de problema como o atual do xorg.

Outro quesito importante é a parte de segurança que não é muito o forte do Arch, uma alternativa que ajudaria nisso seria o Sheriff, um software que “faz um diff” de vulnerabilidade entre NetBSD e Arch, feito pelo Paulo “thotypous” Matias, foi bem aceito pela equipe do Arch, só que não vingou e está a um ano sem desenvolvimento. Alguém se habilita a ajudar no projeto??

Segurança deveria ser mais ativo no desenvolvimento do Arch.

Upstream é coisa séria, como esses modificam as coisas, acaba meio que contribuindo e botando em cheque a credibilidade do Arch, pois o Arch bota no repositório e o usuário se vire para se adequar as mudanças dos projetos. Motivo??? Que o Arch não testa os pacotes, será mesmo????

Arch deixa kernel (depois de várias lapadas na cara que os desenvolvedores levaram) por um tempo indeterminado, pode ser de 1 dia a mais de mês no testing e agora temos o kernel-lts (que é uma ótima alternativa). Gnome 2.28.x ficou no unstable por 1 mês, o Kde 4 da mesma forma, Xorg do mesmo jeito e mesmo assim existe problemas, por que isso???

Pelo simples fato do Arch não ter usuários suficientes para ajudar nos testes, como Debian, Gentoo e Slackware tem. Para inicio se o que falei aqui fosse feito tanto por parte dos usuários e dos desenvolvedores, Arch melhoraria mais sua estabilidade e muito sua credibilidade.

Arch Linux vs. Stable

Apesar de tudo que falei acima, considero Arch bem estável.

Muitos usuários reclamam disso por dois motivos, primeiro por querer upstream bem testado (praticamente impossível, pois aqui eles são testados o suficiente para garantir que funcionam) tipo debian e segundo por terem vontade de usarem Arch em servidores.

A primeira já abordei um pouco, a segunda é meio complicada, mas também pega um pouco do que falei acima… Só que o principal para se pensar no segundo motivo, está aqui.

Fora realizar testes antes de jogar em produção, para garantir que a lei de Murphy não te pegue de surpresa. E por favor, saibam usar o ABS + pacman.conf adequadamente.

Como tem no wiki: “Você faz a estabilidade do seu Arch Linux!”

Já que você faz a estabilidade, qual a razão de você acompanhar o update de cada pacote em outras distribuições quando você usa em servidores e não faz no Arch???

Esse é um erro fatal de muitos, como já disse… ABS + pacman.conf na cabeça, pensem nisso. 😉

Bom, por enquanto é isso. Se você não gosta ou não concorda com o que falei aqui sobre o Arch. Melhor você usar Debian!

Arch Linux não é pra qualquer um, ele seleciona bem seus usuários. x)

Saudações,

Leandro “skate_forever” Inácio

Semana da Computação, UFAL

Parece até que é uma síndrome, sempre que vou a um evento passo 1, 2 ou até mais semanas sem falar do mesmo.

Pois bem, semana passada (de 21 a 23 de Outubro), foi realizado na Ufal a I Semana da Computação. Como é rotina desses eventos tivemos palestras, minicursos e mesa redonda (a qual não deu para participar), onde falava sobre o cenário de TI do estado, ou seja, o TI do estado é uma merda e pronto. Ou alguém (algum leitor daqui de alagoas) vai dizer o contrário disso???

O evento…

O evento foi um pouco mais organizado se comparar com outros que fui (Debian Festival I e II), no mesmo local. O intuito de ir a esse evento foi apenas para fazer os minicursos de Python e Bash Script, tiveram outros minicursos, mas não tive muito interesse. E tive boas surpresas.

Como fui para o minicurso de Python, ministrado pelo Rodrigo Peixoto aluno de Mestrado da Ufal, no primeiro dia e era o dia todo, não consegui assistir nenhuma palestra (de qualquer forma já tinha visto as palestra no ARACOMP, mês passado). Conheci Python, linguagem interessante e até mesmo fácil de aprender. Muita coisa que você se preocuparia programando em outras linguagens, Python resolve pra vocês, uma ótima linguagem que aborda quase todos (senão todos) os paradigmas que envolvem a programação (falarei sobre esse assunto em outro post). IMHO uma linguagem para preguiçosos (algumas pessoas vão querer me matar depois disso x)!

Segundo dia cheguei um pouco atrasado mas consegui chegar um pouco antes do início das palestras do horário da manhã, assisti apenas 3 palestras das 4 apresentadas. Uma sobre IHC, outra sobre um projeto deles (lá da UFAL) sobre RSF (algo do tipo) e “Por que os alunos de computação devem estudar matemática”, no caso, o bem dito calculo. Gostei muito da IHC, assunto bastante interessante. Na parte da tarde foi o minicurso de Bash Script, ministrado pelo Psycho Mantz (Baltazar), que já o via em algumas listas de e-mail, um ótimo minicurso, mas esperava uma coisa um pouco mais avançada, até por já conhecer um pouco sobre o assunto.

No último dia vi palestras bem interessantes como “Segurança no Desenvolvimento de Aplicações Web” e “Oportunidades Acadêmicas e Mercadológicas para o Profissional de Computação”, essa última não concordei com muitas coisas que ele falou, pois são totalmente diferentes do que encontramos no mercado de Alagoas. E a tarde teve a continuação do minicurso de bash script.

No contexto geral do evento (palestras + minicursos), aprendi um pouco mais, e a vida é assim, sempre siga em frente e aprendendo mais.

Extra evento…

Acho que um ponto importante nesse tipo de evento é a troca de informação e experiência entre os participantes. Aqui foi um pouco diferente, já conhecia o ambiente e algumas pessoas, revi amigos e troquei várias ideias.

Conheci a parte de Computação Pervasiva, o qual ganharam o prêmio de melhor software para maemo em uma competição. Conversei com 2 amigos (Tarsi e o Marquinhos) que fazem Mestrado, obtive informações de como é e o que fazem no Mestrado, achei muito interessante. Essa conversa me fez mudar a minha opinião sobre Mestrado e dispertou a vontade de fazer. Não tenho nada pronto, mas provavelmente vou preparar um projeto sobre IHC e tentar entrar no Mestrado de Modelagem Computacional Baseada em Conhecimento, é interdisciplicar e aborda boa parte das matérias as quais gostaria de estudar.

Ficamos por aqui, e posso dizer que esse evento foi muito importante para meu crescimento pessoal. Agradeço a todos que demonstraram seu conhecimento e suas experiências comigo, sou muito grato a todos vocês!

Saudações,

Leandro “skate_forever” Inácio.

Leitura do mês!

Durante o SFD em Aracaju, fui ao Shopping Rio Mar (acho que é esse o nome), e acabei comprando o primeiro livro que vi e já fazia um tempo que estava querendo comprar, é um pouco “velho”. Mas a leitura é recomendada.

O livro “A cabeça de Steve Jobs – As lições do líder da empresa mais revolucionária do mundo” de Leander Kahney.

A cabeça de Steve Jobs

Façam bom proveito da leitura.